quarta-feira, 13 de março de 2013

A memória e o esquecimento




Pode-mos definir memória como o processo dinâmico que consiste na codificação, armazenamento de conteúdos mnésicos ou de informação. Se perdêssemos a memória deixaríamos de ser quem somos, porque o que somos e o que fomos depende da nossa memória. A memória torna-nos únicos, assegurando a nossa identidade pessoal. Não há conhecimento sem memória. Sempre que passamos por uma determinada experiência, cada um dos elementos da mesma é registado no cérebro em várias áreas cerebrais, com diferentes códigos. 

Podemos classificar a memória em dois tipos distintos: a memória a curto prazo e a memória a longo prazo.
Memória de curto prazo. É a memória com duração de alguns segundos ou minutos. Neste caso existe a formação de traços de memória. O período para a formação destes traços chama se "Período de consolidação. Um exemplo desta memória é a capacidade de lembrar eventos recentes que aconteceram nos últimos minutos.
Memória de longo prazo. É a memória com duração de dias, meses e anos. Um exemplo são as memórias do nome e idade de alguém quando se reencontra essa pessoa alguns dias depois. Como engloba um tempo muito grande pode ser diferenciada em alguns textos como memória de longuíssimo prazo quando envolve memória de muitos anos atrás.

Mas à medida que avançamos na nossa idade vamos esquecendo algumas memórias da nossa vida. A psicologia chama-lhe esquecimento, mas quais são as causas do esquecimento?
O esquecimento é um processo inerente à memória e não uma doença. Sem o esquecimento, muita informação inútil, desagradável e conflituosa não seria afastada, o que perturbaria a nossa adaptação à realidade.
Concluindo, o conhecimento ocupa lugar. A memória é como uma caixa em que quando está cheia, o esquecimento vai permitir que novos conhecimentos sejam adquiridos. 


Pedro Costa

Sem comentários:

Enviar um comentário