sexta-feira, 30 de novembro de 2012

QUEM SOMOS? E PORQUÊ?



Começo por fazer alusão a uma frase popular … “o que mata não é a arma mas sim o chumbo”. Perguntamos diversas vezes, qual a importância dos genes na definição da nossa personalidade? Eu penso que os genes são uma parte importante na estrutura de composição do ser humano, numa perspectiva percentual será variável de caso a caso, o que significa que poderemos ser influenciados mais ou menos consoante o caso, mas que estes não irão influenciar totalmente aquilo que somos.                                                                                          Como dizia anteriormente, os genes fazem parte de uma estrutura, que a meu ver é composta pelo meio ambiente em que estamos inseridos, bem como todos os valores que nos são dados pelos familiares mais próximos aquando da nossa formação como individuo, bem como, todas as pessoas com quem convivemos mais proximamente, toda a composição desta estrutura é que vai originar a definição psicológica de cada indivíduo.                                                                                    

É claro que muito do que somos, é dos nossos progenitores, o andar, o falar, a estrutura física, doenças, um sem número de características que nos “une”, mas o indivíduo poderá conter genes (defeituosos) com clara apetência para fazer o mal (leia-se segundo leis civis), mas penso que toda a outra percentagem que faz parte do indivíduo, na maioria das vezes, esse conjunto terá uma maior influencia no “disparar” da arma, ou seja, poderemos ser uma “arma” ambulante (parte de genes defeituosos) pronta a disparar, mas daí ao disparo há um longo caminho, caminho este percorrido por todas as regras e imposições sociais, bem como toda a vivencia que nos é permitida pelo meio em que vivemos.                                                                   

Como conclusão, há nascença não somos um indivíduo com o destino já traçado, mas que do mesmo consta uma certa orientação “forçada”, pela herança dos nossos genes, bem como a herança que a sociedade nos impõe pelas suas regras e leis. A nossa personalidade vai-se fazendo no dia-a-dia, absorvendo o conhecimento que nos é proporcionado, mediante aquilo que há nascença já o somos, um exemplo, dois recém-nascidos, filhos dos mesmos pais, um será adoptado por uns pais de classe média-alta e consequentemente terá a possibilidade de uma educação superior (escolar), podendo mais tarde formar-se e ter uma maior influencia na sociedade, ao contrario, o outro foi acolhido numa família tribal do Brasil, com todos aqueles rituais, e não saindo desse espaço será o quê? Mais um índio, sem formação, isto é, formação académica, o que equivale a dizer, que a personalidade de cada um baseia-se fundamentalmente no conhecimento que se vai adquirindo ao longo da vida.
                                                                                                        Diogo Pollery.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Embriões ideais


Será que ao escolher o sexo e as características físicas dos bebés os pais tornar-se-iam mais felizes? Passariam a haver pessoas mais bonitas e saudáveis no mundo? E será correcto que os cientistas lidem com genes de embriões, mesmo que apenas seja para curar doenças genéticas?

Existem casais que não podem ter filhos porque um ou outro têm uma doença genética e é inevitável que os seus filhos tenham essa mesma doença e que até poderão morrer poucas semanas após o seu nascimento ou mesmo à nascença. 
Porém, as técnicas utilizadas para alterar a constituição genética do embrião permitem que esses casais possam ter filhos saudáveis. Em contrapartida, se é verdade que todos os pais desejam sempre o melhor para os seus filhos, porque motivo não podem eles desenhar os seus próprios bebés? Recorrendo a estas técnicas, é possível evitar certas doenças genéticas, evitando-se também o sofrimento da criança e dos seus pais. E será que por via desta intervenção passará a haver famílias mais felizes? Existem também casais com filhos que sofrem de doenças sanguíneas graves, por exemplo, que recorreram às técnicas para seleccionar embriões ideais. Deste modo, puderem ter um segundo filho que depois foi doador compatível de sangue ou de medula óssea para o seu irmão ou irmã. Neste segundo caso, não só a segunda criança é saudável como também pode ajudar o irmão ou irmã a curar-se. Pessoas mais ligadas à religião abordam este assunto como não sendo ético e que vai contra a natureza de Deus. Eu, concordo que a escolha dos embriões deve ser feita apenas nos casos em que existem doenças genéticas, porque todos os pais têm direito a ter filhos saudáveis. Mas quando essa escolha tem por base características físicas bem definidas, como o sexo, ou a cor dos olhos, já sou contra, pois é totalmente diferente querer ter um filho saudável do que querer ter um filho com olhos azuis.

Gabriela Dias

Democracia

    Democracia vem da palavra grega "demos" que significa povo.
   A democracia é um regime político no qual o poder maioritário é exercido por todos os cidadãos, através de representantes eleitos pelo povo. É um conjunto de princípios e práticas que protegem a liberdade humana.
   A democracia tem como principal função proteger os direitos humanos fundamentais, como a liberdade de expressão e religião, o direito de protecção legal igual e o direito de organizar e participar plenamente na vida política, económica e cultural da sociedade.




  Na democracia, regularmente se fazem eleições, abertas a todos os cidadãos. Ao contrário da ditadura, as eleições não sofrem censura ou corrupção, o que mostra que na democracia, as decisões são tomadas, direta ou indiretamente por todos os cidadãos, maioritariamente.
   Na democracia, os militares têm como dever proteger o país, não representam nenhuma tendência política nem grupo étnico ou social. A sua lealdade manifesta-se em relação aos ideais do país, ao estado de direito e ao princípio da própria democracia. Podem certamente participar igualmente na vida política do seu país como qualquer outro cidadão, mas, individualmente, como leitores.
   A democracia apoia a existência de uma imprensa livre, ou seja, o direito de liberdade de expressão, um dos grandes direitos do homem:
   - O governo é responsável pelos seus atos e os cidadãos esperam ser informados sobre as decisões que os seus governos tomam em seu nome. A imprensa tem uma função supervisora do governo, ajudando os cidadãos, informando-os;
   - Através das informações da imprensa, cada cidadão pode atualizar o seu pensamento sobre determinado partido ou representante político. Este acesso de jornalistas a reuniões e documentos públicos é garantido pelo governo, e não colocam restrições previas sobre aquilo que os jornalistas podem ou não escrever.
   
   Todos os seres humanos nascem com direitos inalienáveis. Estes direitos permitem que as pessoas consigam uma vida digna. Sendo assim, nenhum governo pode conferi-los, mas todos os governos devem protege-los.
   A liberdade fornecida pela democracia, sobre uma base de justiça, tolerância, dignidade e respeito, com igualdade perante diferentes etnias, religiões ou classes sociais, permite que as pessoas possam viver em paz.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia

Luís Moreira

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Síndrome de Down




A síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e é causada pela existência de três cromossomas 21.
As pessoas com síndrome de Down costumam ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. O retardo mental de uma pessoa com síndrome de Down manifesta-se antes dos 18 anos de idade, que diz respeito a uma série de limitações significativas no funcionamento intelectual, ou seja terá limitações com a sua comunicação, com o seu funcionamento na comunidade, com a saúde e segurança, com o trabalho e lazer.
Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. Este desenvolvimento motor das crianças também é mais lento, pois as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade e as crianças com síndrome geralmente aprendem a andar entre 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.


Estas crianças com um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação irão influenciar positivamente o seu desenvolvimento.
Embora as pessoas com síndrome de Down tenham características físicas específicas, geralmente elas têm mais semelhanças do que diferenças com a população e nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características, algumas podem ter poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome.
Estas crianças com síndrome de Down apresentam algumas características tais como: achatamento da parte de trás da cabeça, orelhas ligeiramente menores, boca pequena e mãos e pés pequenos.

Gil Soares
   


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A que se deve o comportamento humano a sua especificidade: à hereditariedade ou ao meio ?




A especificidade do comportamento humano é um tema complexo, que gerou contrariedades e para o qual ainda não há respostas universalmente aceites. Esta questão foi colocada à cerca de 2000 anos atrás pelos filósofos gregos que desenvolveram duas teorias: o Empirismo ( o conhecimento do homem advém da experiência sensível) e o Racionalismo (o conhecimento do homem é inato, ou seja, nasce com ele). 
No entanto, na nossa opinião tais teorias só estariam correctas se funcionassem como um todo, pois, o comportamento humano é influenciado por vários factores que interagem entre si, como a hereditariedade e o meio social. 
Parte desta especificidade deve-se a uma base genética (hereditariedade) que possui todas as características humanas. 
Assim sendo, podemos afirmar que todos temos a mesma hereditariedade especifica- que nos torna humanos- e todos temos diferente hereditariedade individual-que nos torna únicos. 
Por outro lado, existe ainda a influência do meio social em que homem está inserido, que em interacção com o património genético determina a forma de ser de uma pessoa. 
Em suma, a pessoa é resultado de uma história em que se interligam factores hereditários e factores ambientais. A complexidade do que somos deriva do potencial herdado e dos efeitos do meio. 


Bebiana Costa 
Maria João Fernandes 
Bárbara Monteiro 
Pedro Costa 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ambição





     Já alguma vez pararam para pensar o que faz o Homem mover-se, viver o seu dia, executar acções que vão para além de se alimentar e reproduzir, já repararam como o Homem se vai ultrapassando a si mesmo e fazendo coisas que os seus antepassados ou até ele mesmo pensassem ser impossíveis, como o Homem vai evoluindo ao longo dos tempos, o Homem que não tem guelras mas respira debaixo de água, que tem apenas duas pernas mas atinge velocidades mais rápidas que o som, que não tem asas mas voa.
    
    A ambição move o ser humano, é que o impulsiona a fazer novos feitos ainda mas espectaculares que os anteriores, com os mais diferentes fins, mas todos com uma coisa em comum, o reconhecimento pelos seus feitos.

 
 A ambição tem um forte componente genético. As pessoas mais motivadas têm maior activação no sistema límbico do cérebro, responsável pelas emoções. As pessoas ambiciosas tendem a ter mais sucesso nos seus empreendimentos. Até os animais tem ambição, a diferença é que a ambição dos animais é mais básica e usada para cumprir necessidades primárias tais como procura de alimento e acasalamento. 


A ambição fazendo parte do perfil psicológico de um ser humano, também é influenciada por vários factores, que vão desde a sua religião até à sua situação social.
   
  Para concluir, a ambição foi o que fez o ser humano evoluir para o que é hoje, mas também foi o que causou tantas outras desgraças, por isso, na minha opinião pessoal, penso que a ambição (como tudo na vida) em demasia enjoa, podendo chegar a situações em que não existem limites.



 “A ambição é como a fome, a sua única lei é o seu apetite”.  - Josh Billings



                                                                                                                             

                                                                                                                              André Guimarães