sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


Fazer ou não um teste genético?




·        Finalidade de um teste genético?

 
O teste genético consegue detectar, com alguma precisão, a probabilidade de uma pessoa adquirir uma doença ou saber se é portadora e sem risco de a desenvolver, podendo apenas transmiti-la à descendência. O principal motivo de querer fazer este teste, é evitar o stress e angústia das pessoas que podem ter herdado a doença.

       ·        Quem deve ser testado?

 

  Objectivamente, aqueles que têm na história da família casos de uma doença hereditária para qual já exista um teste genético fiável ou em casos de grande possibilidade já ter a doença.

    Por norma, é recomendável, pelos médicos, que só se faça o teste se houver uma intervenção para prevenir, retardar ou diminuir a doença. É importante que a pessoa e a família estejam seguros que querem obter as informações que o teste genético fornece, para isso, é necessário um acompanhamento psicológico antes e depois da realização do teste e também um acompanhamento dos médicos de família para que a pessoa e todos os envolventes familiares sejam esclarecidos sobre o impacte que um resultado positivo pode conferir.

 




 

·        Até que ponto pode confiar-se nos testes?

 

   Os testes são mais fiáveis quando há um historial de doença genética na família e a mutação genética que provocou a doença é conhecida. Caso contrário, são de pouco ou nenhum valor. Existe a probabilidade dos testes terem como resultado positivo e serem falsos e vice-versa, por falta de informação da doença.

 

·        E se o teste for positivo?

 

Se o resultado só apontar para uma maior probabilidade de se contrair a doença, muitas vezes essa dúvida é suficiente para deixar a pessoa bastante angustiada e preocupada com uma situação que pode nunca vir a acontecer. Mas, quanto mais cedo souber, mais fácil será possível remediar/ evitar a transmissão da doença.

Tânia Lopes


 

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