Sabemos que a dislexia é uma doença genética e neurológica, não um dano cerebral, e a maneira como esta se relaciona com o funcionamento cérebro é um tema complicado que os cientistas têm vindo a estudar desde que foi dada a definição de dislexia, sendo dislexia uma incapacidade de aprendizagem que é de origem neurobiológica.
De acordo com um estudo, as crianças disléxicas usam aproximadamente 5 vezes mais o cérebro do que as crianças normais, durante uma tarefa de linguagem simples. Investigadores, liderados pela universidade de Washington, usaram uma nova técnica não evasiva chamada protón de imagem eco-planar espetroscópica (pespi) de modo a explorar a atividade cerebral. Neste estudo usaram 6 crianças disléxicas e 7 não disléxicas, todas foram submetidas aos mesmos testes, no final deste estudo os investigadores concluíram então, que o cérebro das crianças disléxicas trabalhava muito mais do que as outras.
As crianças com dislexia mostram dificuldades no reconhecimento de palavras, devido a uma deficiência no som e na língua, que torna difícil para os leitores ligar as letras e sons, daí que as pessoas com dislexia têm uma maior dificuldade em compreender o que leem. A maior parte das áreas responsáveis pela fala, leitura e os seus devidos processos localizam-se no hemisfério esquerdo do cérebro, sendo assim a dislexia uma doença a nível neurológico, com isto conseguimos concentrar todas as nossas descrições e figuras.
Em suma as pessoas com dislexia apesar das dificuldades na descodificação das palavras conseguem ter um bom desempenho em tarefas de ortografia e leitura, só que de maneira mais demorada.
Andreia Lopes.
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