quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O que é a inconsciência?


O inconsciente é um termo psicológico com dois significados: processos mentais sem a intervenção da consciência e a teoria psicanalítica.
Freud, psiquiatra austríaco, desenvolveu o conceito de teoria psicanalítica, que consiste em descrever a etiologia dos transtornos mentais, a personalidade e desenvolvimento do homem, com isto Freud desenvolveu um tipo de psicoterapia.
O inconsciente  é nos mostrado através de comportamentos inesperados, humor, lapsos na linguagem (gaffes) e incoerência de pensamentos. Como por exemplo o olhar de uma pessoa quando passa na rua, temos uma certa perceção sobre essa pessoa pois o inconsciente associa o olhar, a um outro que nos causa incomodo porque nos faz lembrar o olhar de um tio mal humorado.
 O inconsciente prevê/ antecede acontecimentos muito mais rapidamente que a consciência daí que nós não vivemos realmente o presente pois este é percecionado pelo inconsciente.
Concluindo, a inconsciência é algo que faz parte de todos nós, e agora que ficamos a saber o que é, não podemos dizer que fazemos escolhas sem pensar, e consequentemente não termos responsabilidades por elas.

André Lopes














Dislexia e atividade cerebral





Sabemos que a dislexia é uma doença genética e neurológica, não um dano cerebral, e a maneira como esta se relaciona com o funcionamento cérebro é um tema complicado que os cientistas têm vindo a estudar desde que foi dada a definição de dislexia, sendo dislexia uma incapacidade de aprendizagem que é de origem neurobiológica.

De acordo com um estudo, as crianças disléxicas usam aproximadamente 5 vezes mais o cérebro do que as crianças normais, durante uma tarefa de linguagem simples. Investigadores, liderados pela universidade de Washington, usaram uma nova técnica não evasiva chamada protón de imagem eco-planar espetroscópica (pespi) de modo a explorar a atividade cerebral. Neste estudo usaram 6 crianças disléxicas e 7 não disléxicas, todas foram submetidas aos mesmos testes, no final deste estudo os investigadores concluíram então, que o cérebro das crianças disléxicas trabalhava muito mais do que as outras.
As crianças com dislexia mostram dificuldades no reconhecimento de palavras, devido a uma deficiência no som e na língua, que torna difícil para os leitores ligar as letras e sons, daí que as pessoas com dislexia têm uma maior dificuldade em compreender o que leem. A maior parte das áreas responsáveis pela fala, leitura e os seus devidos processos localizam-se no hemisfério esquerdo do cérebro, sendo assim a dislexia uma doença a nível neurológico, com isto conseguimos concentrar todas as nossas descrições e figuras.
Em suma as pessoas com dislexia apesar das dificuldades na descodificação das palavras conseguem ter um bom desempenho em tarefas de ortografia e leitura, só que de maneira mais demorada.
Andreia Lopes.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Papel das áreas pré-frontais do cérebro


"O erro de Descartes" - António Damásio

António Damásio, médico neurologista e neurocientista português, nascido em 1944, debruçou-se no seu livro "O erro de Descartes", entres outras coisas,  num dos casosmais famosos da neurociência: o acidente de Phineas Gage.

Este homem sofreu um acidente que lhe atingiu o cérebro, mais precisamente o córtex pré-frontal (ou áreas pré-frontais), áreas essas que são responsáveis pelas principais funções intelectuais do homem e involvem também complexas relações com as emoções (algo que hoje é conhecido mas que, na altura, era desconhecido por parte da comunidade científica).


Phineas Gage, após ter sofrido este complicado acidente, não ficou com nenhuma sequela aparente. À excepção de um olho que perdeu, visão, fala e movimentos continuaram 

perfeitos. Todavia, algo nele se alterou: o seu comportamento.
Este homem, que se dizia gentil, tornou-se rude, mal educado e cruel naquilo que dizia.
De facto não houve mudanças físicas evidentes, mas emocionalmente houve uma grande mudança neste que até então foi funcionário dos caminhos-de-ferro americanos, que acabou por falecer deambulando isolado pelas ruas de Nova Iorque.

Partindo da teoria cartesiana, que acreditava que o corpo (físico) era separado da mente (emoções) e que não havia qualquer ligação entre eles, face ao caso de Phineas Gage e comparando-o com outro semelhante (indiferença afetiva por parte de Elliot, paciente de António Damásio, após um tumor cerebral que o obrigou a retirar parte do córtex), o médico português chegou a algumas conclusões: coloca a hipótese de as emoções estarem intimamente relacionadas com as escolhas racionais e, em consequência disso, o erro da referida teoria de Descartes.

De facto, estes casos demonstram que as emoções e comportamentos estão ligados a partes específicas do cérebro.


http://cienciadasemocoes.blogspot.pt/2010/12/href.html
http://bitpopblog.wordpress.com/2008/12/08/o-erro-de-descartes/
Manual Psicologia - "Ser Humano"

Bruna Fernandes

sábado, 26 de janeiro de 2013

Lesões nos Lobos Cerebrais



Os lobos cerebrais são áreas muito importantes do cérebro humano responsáveis por várias funções que nos permite ter uma vida independente e conseguir responder a estímulos. Lesões nestas áreas limitam toda a vida do ser humano porque normalmente são lesões muito graves. Existem quatro lobos no cérebro humano. O lobo central (localizado na parte da frente do cérebro usualmente designada por testa), o lobo temporal (situado na parte lateral do cérebro mesmo por cima da zona das orelhas), o lobo parietal (localizado na parte superior do cérebro) e, por último o lobo occipital (situado na parte de trás do nosso cérebro). 



 A epilepsia do lobo frontal é uma caracterizada por ataques com o foco nesta área do cérebro. Normalmente ocorrem movimentos que envolvem o rosto e as extremidades superiores. Os ataques nestas regiões frontais podem estar associados com revirar da cabeça e olhos, tipicamente distantes do lado de foco do ataque. Os ataques do lobo frontal podem ser causados por um processo de doença identificável, como lesões traumáticas. 



O Alzheimer é uma doença degenerativa e que até ao momento não tem qualquer tipo de cura. Esta doença é a principal causa de insanidade em pessoas com mais de 60 anos. Afecta as áreas responsáveis pela memória e aprendizagem, ou seja, o lobo temporal. O primeiro sintoma e o mais comum é a perda de memória que é confundido muitas vezes com o stress excessivo ou com o aumento da idade. Com o avançar do tempo e consequentemente com o avançar da doença as pessoas que sofrem da mesma experimentam confusão mental, alterações de humor, falhas na linguagem e perda da memória a longo prazo. Os neurónios vão morrendo e a quantidade de neurotransmissores diminui aumentando com isto a dificuldade em reconhecer e identificar objectos (agnosia) e na execução de movimentos (apraxia).





A cegueira é uma doença na qual existe a falta de percepção visual devido a factores fisiológicos ou neurológicos. A cegueira cortical é a perda total da visão em todo ou em parte do campo visual devido a uma disfunção ou dano no lobo occipital.





Concluindo, todos os tipos de prevenção destas doenças devem ser tomadas. No caso do Alzheimer a estimulação cerebral é indispensável. O estudo, o jogo do dominó, fazer dietas controladas apesar de não fazerem com que a doença não apareça são importantes no mínimo para atrasar o aparecimento e travar o avanço desta doença que leva à decadência do ser humano que a porta. Em suma, o cérebro é um órgão fantástico do qual ainda se desconhece muitas funcionalidades. Apesar do mistério que ainda paira sobre ele, mesmo com o avanço da tecnologia, todos sabemos que é o órgão mais importante que o ser humano poderia ter.


Bebiana Costa 
Bibliografia: http://www.infoescola.com/anatomia-humana/lobos-cerebrais/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mal_de_Alzheimer


Sistema nervoso

O sistema nervoso é constituído por um conjunto de estruturas que recebem a informação, comunicam-na, coordenam-na e organizam os comportamentos, desde os mais simples (reflexos) aos mais complexos como o pensamento, a memória, a imaginação e a linguagem. Em ambos os comportamentos estão envolvidos três tipos de neurónios: neurónios aferentes ou sensoriais, neurónios eferentes ou motores e neurónios de conexão ou interneurónios.






Comportamento complexo
Enquanto pensamos, no nosso cérebro, milhões de neurónios,
organizados em redes, trocam informações sob a forma de descargas
elétricas e químicas.






O sistema nervoso é constituído essencialmente por dois tipos de células: as células gliais ou células da glia e os neurónios ou células nervosas. O neurónio é elemento estrutural básico do sistema nervoso. É constituído por o corpo celular, as dendrites e o axónio.  

No senso comum consideramos que “vemos com os olhos”. Apesar da maior parte dos processos iniciar-se nos orgãos dos sentidos (visão, audição,etc.), conhecidos como mecanismos de receção ou recetores, as informações captadas são interpretadas e tratadas pelo sistema nervoso central (cérebro e espinal medula) e sistema nervoso periférico (sistema nervoso somático e sistema nervoso autónomo), que coordena, processa e determina as respostas aos estímulos que receberam, Mecanismos de coordenação ou de processamento. Os efetores ou os mecanismos de reação são responsáveis por efetuarem as respostas aos estimulos, constituídos sobretudo por músculos e glândulas. 


Ana Monteiro
Neurogénese, por Shinya Yamanaka.




Yamanaka descobriu que células – tronco adultas podiam ser reprogramadas e voltar a ter características semelhantes às células tronco embrionárias (CTE).  Através de células da pele (fibroblastos)  e da ativação de alguns genes, Shinya conseguiu que células já diferenciadas voltassem a um estágio “pré-diferenciado” e passassem a comportar-se como células-tronco pluripotentes, ou seja, uma célula é induzida a perder a sua especialização e a voltar  a ser uma célula imatura semelhante à célula-tronco encontrada no embrião. Tais células foram chamadas de IPS (induced pluripotent stem-cells) e possuem a capacidade de dar origem a todos os tecidos.
Contudo, o lado “se não” de tais células é que elas não esquecem a sua origem, ou seja, se elas forem retiradas do fígado, por exemplo, irão diferenciar-se preferencialmente em células hepáticas, um comportamento diferente das CTE.
Por outro lado, os ensaios terapêuticos com células-tronco adultas vêm confirmando que elas não são capazes de regenerar neurónios. No caso de doenças neuromusculares ou neurológicas, a expectativa é que confiram uma neuroprotecção, isto é, ajudem a conservar os neurónios que ainda estão saudáveis.
Yamanaka, conseguiu ainda encerrar discussões éticas, pois ao utilizar células já adultas evita o uso de células embrionárias e a morte dos embriões.

Uma aplicação futura das IPS:
Uma das dificuldades no transplante de medula óssea hoje em dia para doenças como a leucemia é a falta de um doador compatível. Porém, “o homem” já conseguiu com sucesso pegar uma célula de pele e transformá-la em células IPS. Se futuramente se conseguir que tal célula se diferencie única e eficazmente em uma CT da medula, será possível findar com a falta de doadores, pois o doador será o próprio paciente a partir das células da sua pele, que serão induzidas a produzir células do sangue.

Bárbara Monteiro

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A evolução do cérebro humano.


Quando falamos da evolução humana em particular da evolução do encéfalo, o órgão mais complexo do nosso corpo e, em muitos aspectos ainda desconhecido é difícil identificar uma única causa selectiva que possa justificar o seu rápido e eficaz desenvolvimento.


“Novas tarefas estimulam o cérebro e permitem a sua evolução, enquanto um cérebro melhor estimulado e consequentemente desenvolvido, permite a realização de novas tarefas.”

O que nos distingue dos outros animais, é o fato de apresentarmos consciência, saber reflexivo. Tal capacidade nos tornou capazes de criar e descobrir. Aliando trabalho à criatividade, criamos o nosso mundo. Além disso, desenvolvemos uma linguagem eficiente, o que nos possibilita transmitir, acumular e transformar conhecimentos adquiridos ao longo das gerações.

O cérebro teve de se adaptar e de conseguir elaborá-los mais rapidamente, os vários estímulos que estava recebendo. Mas o sistema neuronal em que o cérebro se baseia não pode reger mais do que uma quantidade de informação em cada ocasião: se aquilo que deve elaborar ultrapassar o limite, produz-se um curto-circuito.


Como seres humanos, podemos realizar grandes mudanças em nossa forma de viver. Por sermos capazes de construir um saber reflexivo, observamos, refletimos, analisamos e julgamos o que nos cerca. Temos a capacidade de questionar o passado, modificar o presente e planejar o futuro. Somos criatura e criador do mundo em que vivemos. Não nascemos prontos pelas “mãos da natureza”. Nossa vida é, em grande medida, um processo de “renascer” contínuo, com a expressão de novas ideias, novas habilidades, novas formas de pensar.

Em síntese, posso concluir que o nosso encéfalo é o órgão mais complexo do nosso corpo, e que evolui muito rapidamente ao longo dos séculos. Uma justificação dessa evolução é a realização de novas tarefas (experiências sensoriais), que por consequência quanto mais evoluído estiver o nosso cérebro vai permitir a realização de novas tarefas, mais conhecimento para por em prática. Esse conhecimento adquirido e acumulado, passa de geração em geração através da nossa linguagem.



Bruno Guimarães.